Mais de 3,5 mil pulseiras de identificação são distribuídas durante o Carnaval

O Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA-Rio) distribuiu durante o Carnaval, em parceria com a Guarda Municipal, a Fundação para a Infância e Adolescência (FIA) e a Secretaria Municipal de Assistência Social e Direitos Humanos (SMASDH), 3.850 pulseiras de identificação para crianças e adolescentes e 4.490 ventarolas nos blocos infantis e desfile mirim, visando aumentar a proteção a este público.

- A cada ano vem se multiplicando a participação da população no Carnaval e neste tipo de evento as crianças ficam mais vulneráveis. Então, mais uma vez, conseguimos muito êxito na nossa ação de identificar crianças e conscientizar os responsáveis. Nossa equipe se distribuiu em vários pontos da cidade e o balanço foi muito positivo – afirma a presidente do CMDCA-Rio e integrante da Guarda-Municipal, Carla Marize Augusta da Silva.

Denominado de “Folia Legal”, a iniciativa contou com equipe especializada distribuídas pelos blocos, além do desfile mirim e a Sapucaí. Para atrair a atenção de crianças e adolescentes e torná-la mais visível, foram colocados bonecos da Guarda Municipal, banners e distribuídas ventarolas nos locais.

O principal objetivo foi criar nas pessoas a cultura de identificar crianças e adolescentes em qualquer lugar onde elas estejam. Isso porque muitos pais ou responsáveis não tem ideia do quanto é alto o número de crianças desaparecidas e muitas pessoas só procuram os órgãos especializados quando o desaparecimento já foi consumado. Por isso, a equipe não apenas entregou a pulseira de identificação aos pais, como também os conscientizou dos riscos.

A fisioterapeuta Elizabete Medeiros, moradora da Tijuca, esteve com a neta Maria Luiza Medeiros, de 12 anos, e a sobrinha Rebeca Melo, de sete anos, em um dos blocos infantis e acha fundamental tomar todos os cuidados possíveis para garantir a segurança dos foliões.

- Acho fundamental para a segurança das crianças identifica-las com pulseiras e ensinar a criança o telefone e endereço de casa. Procuro dar todas as orientações possíveis para elas – explica.